O Coletivo Agulha foi criado no início de 2014 por um grupo de
artistas, artesãs, arquitetos e cineastas com o objetivo de realizar
intervenções na cidade, usando como ferramentas o crochê e o tricô.
Através das intervenções, o Coletivo busca estabelecer um diálogo
com a cidade, apontando áreas áridas e degradadas e “elogiando” locais
bem conservados e de bom uso publico; ao mesmo tempo, em que oferece
para as pessoas uma experiência de uma cidade mais generosa e
prazerosa.
A página do Coletivo nas redes sociais (instagram e FB) e as reuniões, realizadas em praça pública, atraem regularmente novos colaboradores, que participam indo nos encontros ou fazendo tricô e crochê nas suas casas.
Os projetos são criados em função da área escolhida para a intervenção.
Projetos já realizados
Largo da Batata – o Coletivo nasceu de uma discussão sobre o recém-
reformado (na época) largo da Batata. Inspirado em coletivos que atuam
na região (“Batata precisa de você” e “ Bancos com encosto para
Sampa”), o Agulha resolveu fazer uma intervenção que chamasse a atenção
das pessoas, mostrando que é possível transformar áreas urbanas
inóspitas e feias em áreas bonitas e agradáveis; que podem ser frequentadas por grupos ou famílias, nos momentos de lazer ou para descansar.
Parque Buenos Aires – O projeto nasceu de uma característica
importante do coletivo que é o trabalho colaborativo. Uma vez por
semana o coletivo se reúne para crochetar na praça Buenos Aires e faz
um convite aberto, que é publicado na página no Facebook. Em um desses encontros, a administradora do parque convidou o coletivo para fazer uma intervenção no aniversário do
parque. As flores e bichos são um “elogio” a um parque aconchegante e
generoso.
Projetos em andamento:
Minhocão –Com o objetivo de colaborar com a discussão sobre o
“destino” do Minhocão, o Coletivo Agulha está preparando um parque de
crochê e tricô, que será instalado no dia 16 de novembro.
O parque, composto por quadrados de crochê e tricô verdes, com
aplicação de flores e bichos, será instalado em uma grade na alça de
acesso que liga o largo Santa Cecília ao elevado Costa e Silva.
Na frente do Parque serão colocadas cadeiras e guarda sois – cobertos
de crochê –para que os visitantes possam apreciar melhor o trabalho e
fazer selfies, com o parque ( painel de crochê ) ao fundo.
Rios de São Paulo – A falta de água e a aridez da cidade são a
motivação do Coletivo para a intervenção que está em fase de criação.
A ideia é fazer um rio com peixes e vegetação de crochê e tricô, na
praça Roosevelt; como parte de um evento mais amplo, feito em
colaboração com outras ONGs, coletivos e organizações, que tem como
foco de atuação o uso consciente da água.
coletivoagulha@gmail.com